Aportara em Londres já fazia algum tempo e, pela primeira vez em toda a sua vida, iria se apresentar para um Príncipe. Porém se apresentará em particular, afinal, Benjamin deve um favor para ela e chegou a hora de cobrar tal débito.
Carmem, uma sensual Lasombra espanhola (até onde o estereótipo permite), chegara a Londres para pedir a cabeça de um Magus atrevido... sem nenhuma segunda intenção, afinal, ela veio sozinha para a cidade.
A suíte do hotel já estava reservada em seu nome por um amigo. Era só subir e se deleitar com o luxo pago pela Camarilla. Às vezes parecia uma boa idéia trocar de lado e viver alguns séculos com Benjamin... como seria bom! Mas havia uma pedra em seu caminho. Uma pedra enorme: loira, de vestido vermelho, muitos truques mágicos na manga e um ciúme arrebatador. Ela já aprendeu que não devia mexer com Kathy e a deixaria quieta durante um tempo.
Abriu a porta do quarto e deitou na cama. Fofa como mil cadáveres em decomposição. Antes de virar para trás e ver o buquê de rosas negras e uma carta escrita em sangue... e mais! Tinha um pobre humano amarrado! Ela, já de presas para fora, conversa com o sujeito amarrado:
- O Benjamin não é um amor??? Pena que já tem dona. - ela se inclina e fala bem suavemente para o jantar - E você? Tem dona? - com um sorriso no rosto.
- Hmmfgh, ghu! - o coitado tenta falar.
- Ah! Que cabeça a minha! Permita-me tirar isso de você... isso... assim... então, tem dona? Alguém te esperando para jantar... umas duas crianças e uma bela esposa?
- Sua sanguessuga! Não sabe com quem mexes! Não tente nada que não vá se arrepender depois!
- Oh! Fui insultada! Claro que eu sei quem você é! Benjamin escreveu aqui pra mim: “um sangue mágico para um deleite cintilante!” - viu? Sei e-xa-ta-men-te quem você é. - e ela sorri como uma adolescente alegre.
- Quando meus companheiros de cabala chegarem, você não terá chance contra eles!
- Querido, pare de se encher de falsas esperanças! - agora ela já anda pelo quarto semi-nua, exibindo seu corpo de mármore esculpido - Se bem conheço Benjamin, ele te pegou de surpresa, o pôs em uma caixa e comprou seus amigos. Aliás, a julgar a sua arrogância mesmo enquanto está amarrado em uma corda sem poder fazer absolutamente nada e querendo dar uma pose de macho, você é bem novo nesse ramo e tem total consciência de que pode me vencer se estiver em condições iguais.
A janta a encara com ódio. Agora seu orgulho estava ferido e prestes a morrer de maneira nada gloriosa. Então, propôs:
- Me solte! Vamos, sua puta espanhola! Me solte e vamos ver quem vai rir sobre o cadáver de quem depois.
Ela sorriu com desdém e falou:
- Tudo bem. - se levantou e caminhou em direção a refeição e começou a soltá-la - Mas sinto desapontá-lo em duas coisas: em primeiro lugar, a minha idade provavelmente não permite que você, caso chegue a me matar (de novo), fique rindo sobre o meu cadáver. Provavelmente eu virarei pó. E, em segundo lugar, eu sou completamente capaz de acabar com você com apenas um dedo. - se postou à frente da comida falante - Pronto?
Ele já havia começado um mantra.
- TRAPACEIRO!!! - e, em sua fúria, o coitado não conseguiu terminar o mantra. Carmem já o abraçava por trás mordendo sua garganta e sugando seu sangue.
- Que vermezinho mal-educado! Mas serviu de lição: nunca desamarrar a refeição que Benjamin deixa para você. Ela pode te matar.
Dizendo isso, foi deitar-se. Afinal, o raiar do dia já estava próximo. Antes de fechar seus olhos, ela se perguntou:
- Afinal, existem rosas negras?
Carmem, uma sensual Lasombra espanhola (até onde o estereótipo permite), chegara a Londres para pedir a cabeça de um Magus atrevido... sem nenhuma segunda intenção, afinal, ela veio sozinha para a cidade.
A suíte do hotel já estava reservada em seu nome por um amigo. Era só subir e se deleitar com o luxo pago pela Camarilla. Às vezes parecia uma boa idéia trocar de lado e viver alguns séculos com Benjamin... como seria bom! Mas havia uma pedra em seu caminho. Uma pedra enorme: loira, de vestido vermelho, muitos truques mágicos na manga e um ciúme arrebatador. Ela já aprendeu que não devia mexer com Kathy e a deixaria quieta durante um tempo.
Abriu a porta do quarto e deitou na cama. Fofa como mil cadáveres em decomposição. Antes de virar para trás e ver o buquê de rosas negras e uma carta escrita em sangue... e mais! Tinha um pobre humano amarrado! Ela, já de presas para fora, conversa com o sujeito amarrado:
- O Benjamin não é um amor??? Pena que já tem dona. - ela se inclina e fala bem suavemente para o jantar - E você? Tem dona? - com um sorriso no rosto.
- Hmmfgh, ghu! - o coitado tenta falar.
- Ah! Que cabeça a minha! Permita-me tirar isso de você... isso... assim... então, tem dona? Alguém te esperando para jantar... umas duas crianças e uma bela esposa?
- Sua sanguessuga! Não sabe com quem mexes! Não tente nada que não vá se arrepender depois!
- Oh! Fui insultada! Claro que eu sei quem você é! Benjamin escreveu aqui pra mim: “um sangue mágico para um deleite cintilante!” - viu? Sei e-xa-ta-men-te quem você é. - e ela sorri como uma adolescente alegre.
- Quando meus companheiros de cabala chegarem, você não terá chance contra eles!
- Querido, pare de se encher de falsas esperanças! - agora ela já anda pelo quarto semi-nua, exibindo seu corpo de mármore esculpido - Se bem conheço Benjamin, ele te pegou de surpresa, o pôs em uma caixa e comprou seus amigos. Aliás, a julgar a sua arrogância mesmo enquanto está amarrado em uma corda sem poder fazer absolutamente nada e querendo dar uma pose de macho, você é bem novo nesse ramo e tem total consciência de que pode me vencer se estiver em condições iguais.
A janta a encara com ódio. Agora seu orgulho estava ferido e prestes a morrer de maneira nada gloriosa. Então, propôs:
- Me solte! Vamos, sua puta espanhola! Me solte e vamos ver quem vai rir sobre o cadáver de quem depois.
Ela sorriu com desdém e falou:
- Tudo bem. - se levantou e caminhou em direção a refeição e começou a soltá-la - Mas sinto desapontá-lo em duas coisas: em primeiro lugar, a minha idade provavelmente não permite que você, caso chegue a me matar (de novo), fique rindo sobre o meu cadáver. Provavelmente eu virarei pó. E, em segundo lugar, eu sou completamente capaz de acabar com você com apenas um dedo. - se postou à frente da comida falante - Pronto?
Ele já havia começado um mantra.
- TRAPACEIRO!!! - e, em sua fúria, o coitado não conseguiu terminar o mantra. Carmem já o abraçava por trás mordendo sua garganta e sugando seu sangue.
- Que vermezinho mal-educado! Mas serviu de lição: nunca desamarrar a refeição que Benjamin deixa para você. Ela pode te matar.
Dizendo isso, foi deitar-se. Afinal, o raiar do dia já estava próximo. Antes de fechar seus olhos, ela se perguntou:
- Afinal, existem rosas negras?
E adormeceu como um bebê.
Nenhum comentário:
Postar um comentário