Black Dog

Olá^^

Nesse domingo chegamos ao final do Segundo Capítulo de minha Crônica. Foram 39 horas de jogo divididas em 11 dias, uma média de 3 horas e meia para cada sessão (um pouco mais que o Primeiro Capítulo). Claro que isso se deve ao tempo extra que as férias proporcionaram, porém, apesar de ter sido executado com o mesmo tempo que o Primeiro Capítulo (3 meses) ele pareceu ser mais curto em termos de história.

É, eu sei que eu não avisei vocês (é que eu esqueci), porém, o fato de Zarak encontrar a terceira Esmeralda (das três primeiras pretendidas) encerrou o Capítulo. Devo confessar que essas três primeiras foram as mais fáceis para serem adquiridas (confessem, foi moleza) e, com Adamastor tendo essa última Esmeralda (relaxem, não vai ser complicado tirar dele) eu já mostro um dogma que vai perdurar na minha Crônica: todas as próximas Esmeraldas tem um dono.

Posso adiantar pra vocês que das 6 que faltam, 4 estão na posse de Magos. E, quando digo posse eu quero dizer utilizando.

As coisas começam a ficar mais tensas a partir de agora e, infelizmente, se vocês não tomarem cuidado, cabeças começarão a rolar.

Eu gostaria de dar um conselho para vocês, não interpretem como ordem de Mestre ou coisas assim: se preparem, estudem e se dediquem a destravar as Esmeraldas que vocês têm. Como eu disse antes, vocês começarão a enfrentar Magos e essa é a área que eu domino. E com as regras um pouco mais rígidas (e liberais ao mesmo tempo) eu limito (e libero) tanto eu quanto vocês.

Outra coisa: vocês têm assuntos pessoais inacabados, os Defeitos de vocês começaram a aparecer e eles vão tomar tempo, levar esses problemas até as Esmeraldas é um erro infantil. Concordo que elas devam ser achadas (a Crônica se resume a isso), porém, seria prudente que vocês “sumissem” durante um tempo, um bom tempo. O apoio que vocês tinham antes (Frankstein e apoio político em Capelas) caiu muito, principalmente pro grupo que foi para o Japão. Concordo que o plano era libertar a aranha para depois ela ser destruída pelos demais Akashas, mas, transferir a Capela Tecnocrata (e um ponto turístico de Tóquio) para a Umbra no processo, definitivamente, não estava nos planos.

Pensem o impacto que isso teve: Tóquio, sempre lotada de gente, principalmente por esses arredores, de repente, uma luz branca surge, ofuscando todo mundo (a luz branca que eu descrevi não foi apenas lá dentro) e, em segundos, a Torre some. Aquela torre enorme some.

Apesar de ter sido uma coisa boa (em um ponto de vista) para os Akashas do Japão, isso não é uma coisa boa para as Tradições como um todo. Não se esqueçam que, no meu jogo (e no mundo de Mago) a Tecnocracia é suprema, ela GANHOU a porcaria da guerra, o mundo que vocês estão jogando é pós-Ravnos, a Tecnocracia já tá fazendo vista grossa em relação as Tradições e o sumiço de uma Capela deles NÃO passará despercebida por eles. Aliás, é o álibi perfeito para os mais radicais alegarem de que as Tradições passaram a ser um risco de novo e de que o Pogrom deve ser iniciado novamente com mais ferocidade.

Para quem não sabe, o Pogrom é o programa de extinção dos elementos sobrenaturais do mundo, enfatizado, claro, nos magos rivais.

Porém, como tudo tem seus prós e contras, os magos mais jovens, no geral, gostaram do que o grupo de Tóquio fez, afinal, algo TEM que ser feito de QUALQUER jeito. Os mais radicais também (como os Adeptos da Virtualidade), porém, aqueles que levam Os Protocolos mais a sério (os mais poderosos e antigos, tal qual os mentores de vocês) devem ter achado isso uma “ofensa” aos “bons costumes”, vocês podem encontrar Os Protocolos com mais detalhes no blog da Cabala, Kao fez o favor de postar lá.

Perder apoio dos poderosos é ruim, o Cabala móvel está quase destruído completamente e o Frankstein, sem dúvida alguma, não moverá mais nenhum dedo para ajudá-los. Posso adiantar que vocês perderam seu apoio por completo (e ele era o que mais tinha ajudado vocês).

As Capelas também estarão mais alertas em relação a vocês, Mei-Hai, por exemplo, não entra em mais nenhuma Capela até segunda ordem. Questão de bom senso. Essa, eu diria, é uma punição leve para o que ela fez e, ter escondido isso durante 300 anos torna as coisas um pouco mais sérias.

Ela não foi julgada por um Tribunal ainda, mas, pode ter certeza que isso será feito e, como na Camarilla e em qualquer lugar no WoD, todo mundo é culpado até que se prove o contrário. Vou aproveitar e falar um pouco da situação política “in off” de vocês.

Deirdre TAMBÉM deve tomar cuidado, ela agora tem um lugar de destaque entre os magos (associada a Mei-Hai, participou do incidente de Tóquio) e, se descobrirem que Lasher é um demônio isso pode arruinar com a sua vida. Aliás, todos da Cabala correm esse risco, afinal, a Cabala é a mesma e Lasher “faz parte” dela.

Luminos perdeu o seu “status” que tinha. Participar de tais eventos não foi visto com bons olhos e com isso despertou a desconfiança dos demais. Porém, de todos, ele é o mais propenso a redenção.

André realmente se tornou alvo de gozação. Os Cultistas, apesar de serem do jeito que são, são muito organizados e os atos de cada um percorre o mago como um eco. André pode ser acusado de várias coisas, porém, a principal é a de piorar a reputação dos Cultistas.

O povo que foi pro outro lado teve um pouco mais de “sorte”, apesar da associação com Mei-Hai e andar com Lasher ser um problema, os pessoais se resumem a coisas do tipo:

Zarak e James estão sendo Caçados por CINCO Caçadores. É Caçador pra burro! Levar em conta que eles SABEM o jeito que vocês agem e suas principais táticas, combinando com ajudas extras e coisas do tipo, pode ser muito perigoso. Ei! Não estou sendo injusto! O Defeito descreve exatamente assim!

Jean é o santo do grupo, ele realmente não tem muitos problemas. O maior mesmo é o contato direto com um demônio, afinal, ele é um Corista.

Élis tem o seu principal problema depositado em duas coisas: ela tem um passado esquecido por ela mesma e era dada como morta pela Interpool (onde trabalhou) e, agora, é procurada pela mesma como criminosa (todos vocês são, aliás). Saber parte do passado de alguém quando essa pessoa não sabe é uma arma muito perigosa. E Élis ganhou uma rival, fora isso, sem muitos problemas.

Ah sim! Quatro, cinco, seis. O rei comerá outra vez.

Até onde eu me lembro (e o sono me permite), são apenas essas coisas. Tentem se concentrar mais em buscas pessoais e discretas durante um tempo, tentem ficar escondidos e procurem se fortalecer.

O recado está dado.


Abraços